sexta-feira, julho 28, 2006

CLOSER ou perto demais...







Love is an accident... waiting to happen...

Desire is a stranger you think you now...

Intimacy is a lie...we tell ourselves...

Truth is a game you play to win...

If you believe in love at first sight, you never stop looking...

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quarta-feira, julho 26, 2006

"Choses secrètes"..."Ousa!"...

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"O poder concentra-se numa personagem, omnipotente, Christophe. De qualquer forma, sabemos, desde Sade, que não há libertinagem sem dinheiro e sem poder. A maior parte dos filmes que realizei parecem-se com interrogações sobre o sentido da vida em imagens e em emoções. Sempre me coloquei questões sobre a moral e a lei. E o seu corolário, a transgressão. Em "De Bruit et de Fureur", a transgressão assumia a forma da pequena delinquência, aqui é o sexo. Com esta ideia, que eu não inventei, que é velha como o mundo, que a transgressão aumenta o prazer. O princípio do filme é entrar nas pequenas transgressões e passar de repente para outro objectivo. O problema é que o prazer está ligado ao sentimento de atravessar uma barreira, uma barreira que está sempre a recuar. Por isso, chateamo-nos muito depressa. É o drama da personagem de Christophe, ele joga com as vidas, ele quer dominar o mundo como se fosse um teatro de marionetas, mas ainda se aborrece. Este sentimento é a base de COISAS SECRETAS...
A interdição gera o pecado, o desejo da transgressão. Lacan diz que não é o mal que causa o problema mas sim o bem."

Jean-Claude Brisseau


Realizador:
JEAN-CLAUDE BRISSEAU

Actores:
Sandrine SABRINA SEYVECOU
Nathalie CORALIE REVEL
Delacroix ROGER MIRMONT
Christophe FABRICE DEVILLE
(França/2002)

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terça-feira, julho 25, 2006

O pensamento é o passeio da alma

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"Escuto e esqueço; vejo e recordo; faço e entendo".
(Tao Te King)

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quarta-feira, julho 19, 2006

Beijar ou não beijar?

domingo, julho 16, 2006

"Elogio ao amor"

Hoje à tarde, no programa "a revolta dos pastéis de nata", ouvi uma crónica do Miguel Esteves Cardoso que deixo aqui à consideração de quem a leia. Eu sou duvidosa em comentá-la, porque as crónicas do MEC marcaram a minha adolescência. Nessa altura apenas um café na minha terra recebia o jornal Independente, e recebia apenas 5 exemplares. Um para mim, e dos restantes, dois para duas amigas minhas (uma delas, pelo menos, espero que venha aqui fazer-me uma visita). E eu avidamente devorava os textos do MEC.

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível.
A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas, da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reunem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possí­vel.
O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo, de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilí­brio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alí­vio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princí­pio, não é um destino.
O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difí­cil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

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sábado, julho 15, 2006

Um gesto vale mais que mil palavras...

sexta-feira, julho 14, 2006

Extravagâncias na idolatria


Idolatrou-a no mesmo instante em que a susteve nas mãos que carregavam os sonhos!

Defronte dela a sua própria presença era ténue e embriagada. Nas vozes que ouvia imaginava um qualquer sonho de liberdade, um sonho de imortalidade, apoiado numa crença absoluta e incontestável. Mas sentia a letargia em todo o corpo, limitava-se a reduzir-se ao silêncio e a calar a amargura da sua ausência de voz. Permanecia calado e insistia nisso como numa teimosia infantil.
E a cada instante que passava criava e recriava momentos e situações, palavras e discursos. Mas recriações de louco nunca reproduziram efeitos rápidos ou eficazes. E o problema dele era mesmo a loucura que carregava há tantos anos, que já nem a considerava loucura, mas sim companheira de viagem.
Os passos que o conduziam eram independentes do seu corpo e levavam-no até insondáveis caminhos. Por vezes dava por si parado na contemplação do vazio. Mas que vazio era esse se, quando despertava, apenas a vislumbrava a ela numa etérea passagem. E o resto do Mundo, e a realidade da vida? O que era real ou ilusório? Não o sabia porque os loucos não o sabem. Mas como louco era extravagante e deixou-se levar por fundamentos interplanetários, e pensou que tinha encontrado o seu prazer mais absoluto, mesmo que efémero. Decidiu então entregar-se completamente e confiar-se a si próprio, ficaria assim a desvendar a sua alma, não porque procurasse nela algo de muito concreto, mas porque pelo contrário, abstractamente, tinha direito a todos os sonhos do Universo, porque era a sua alma que os transportava, ele era o seu único proprietário e podia ser um navegante sem mar, um eterno sonhador de sonhos que não se materializam por serem sonhos.
A partir desse dia vinha tudo em espiral alucinante, e não se sentia amedrontado ou calado, porque dentro de si gritavam as vozes de todos os Deuses e de todos os poetas.
Viu-a sem a ter visto, beijou-a, sem a ter beijado, tocou-a sem a ter tocado. E descobriu nela a mulher da sua vida.
Se era loucura, imaginação, descontrolo ou não, não o sabia, porque apenas revisitava o seu lunário, e renovava as suas imaginárias cristalizações, reconstrui­a a extravagância de idolatria...

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quinta-feira, julho 13, 2006

Morte em Veneza



No Blog "ABISMO NEGRO DE SONHOS ESQUECIDOS" (void.weblog.com.pt) fui encontrar um post a um dos filmes da minha vida (que aliás se nota, já que faz parte do sidebar do meu blog)de um dos cineastas mais marcantes do cinema italiano. Aqui transcrevo um dos comentários feitos ao filme e um excerto da obra de Thomas Mann, porque ambos, no meu entender, dizem tudo o que eu gostaria de dizer sobre este filme.

Comentário:

"Morte em Veneza" mostra o Amor. O Amor que se vai tornando. O Amor que vai sendo. Que se vai desenvolvendo. O Amor apresentado na sua forma mais pura, mais filosófica, sem culpabilizações. Sem enegrecimentos dos sentimentos constantes. Um filme que vai revelando. Que vai mostrando. Que tem a preocupação de mostrar que é possível acontecer assim. Um trabalho que sublima.
Um filme que tem como ponto de partida um livro. Uma obra escrita. De um autor. Thomas Mann, o escritor. Thomas Mann a sombra de uma personagem. Thomas Mann o inspirador de Luchino Visconti, o realizador."

Excerto do livro:

"Amava o mar por razões profundas: pela necessidade de calma do artista laborioso que procura refúgio da existente multiplicidade da sua imaginação no seio das coisas simples e grandiosas; e também por uma procura oposta à  sua actividade e talvez por isso mesmo tão sedutora, do inorgânico, desmedido, eterno, do nada. Descansar junto do absoluto é a saudade daquele que procura a perfeição; e não será o nada uma forma de absoluto? Enquanto assim sonhava tão profundamente pelo vazio dentro, a linha horizontal da costa foi subitamente interrompida por uma figura humana e, quando recuperou o olhar perdido no infinito, viu o belo rapaz que, vindo da esquerda, passava na areia à  sua frente. Preparado para banhar os pés, as esguias pernas desnudadas até cima do joelho, caminhava descalço, devagar, mas tão leve e orgulhoso como se estivesse habituado a andar sempre assim." (...)

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quarta-feira, julho 12, 2006

Les Poupées Russes








Num blog anterior a este, fiz um post sobre "Les Poupées Russes"(que tinha acabado de ver no cinema) porque, para além de ter um grande apreço pelo filme, e já anteriormente pela própria "Residência Espanhola", identificava-me em parte com o papel de Roman Duris, mas as circunstâncias eram outras. Agora, meses depois, revejo o filme, continuo a apreciá-lo, aliás, ainda mais e...Daqui a, mais ou menos, um mês faço 30 anos e outras circunstâncias da vida levam a sentir-me mais próxima ainda do nosso Xavier.
Por tudo isso, pela admiração que nutro por este trabalho de Cédric Klapisch e porque como alguém disse um dia: "Assim como a semente traça a forma e o destino da árvore, os teus próprios desejos é que te configuram a vida" aqui fica...

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segunda-feira, julho 10, 2006

Hoje sinto-me assim...


Sinto vontade de encarnar o papel do Michael Douglas!!!

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quinta-feira, julho 06, 2006

"Corre Lola corre"



Hoje uma amiga recordou-me um filme que vi há uns anos atrás. Por isso este post é para essa grande amiga.
E porque determinados passos que damos podem mudar o fluxo da nossa vida e porque, como Lola, neste momento apetecia-me correr freneticamente e tentar cruzar-me com o destino...

SINOPSE

Manni (Moritz Bleibtreu), um estafeta de um grande gangster, está à  espera da sua namorada, Lola (Franka Potente). Tem em mãos um transporte como tantos outros que fez até aquele dia. Porém, desta vez, a sua namorada está atrasada, e devido a vários golpes de azar, Manni perde o dinheiro. Lola terá de ir buscar Manni e no caminho arranjar 100000 marcos que tem de entregar dentro de vinte minutos. Uma corrida alucinante pela cidade onde a mais pequena decisão poderá ser de vida ou de morte.

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Meia final

Depois disto...


Só pode ser...

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terça-feira, julho 04, 2006

Estamos prontos para os franceses!!!


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