
Joelho
Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençois desalinhados
como se fosse
de vento
Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas
Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.
Maria Teresa Horta
Etiquetas: Universos literários
4 Comments:
Minha religião não permite ler esse tipo de poemas...:P
LOLLLOOOLL
A minha permite!
"Professo uma religião universal
que só os humanos não seguem!"
:P
Sorrisos...
Muito bem...
Enviar um comentário
<< Home