quarta-feira, junho 21, 2006


Joelho

Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho

Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio

Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo

Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo

Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo

E os lençois desalinhados
como se fosse
de vento

Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas

Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.

Maria Teresa Horta

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4 Comments:

Blogger Van said...

Minha religião não permite ler esse tipo de poemas...:P

7:30 da tarde  
Blogger Susana Fonseca said...

LOLLLOOOLL

1:16 da manhã  
Blogger GNM said...

A minha permite!

"Professo uma religião universal
que só os humanos não seguem!"

:P

Sorrisos...

8:47 da tarde  
Blogger Susana Fonseca said...

Muito bem...

1:27 da tarde  

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