quinta-feira, setembro 07, 2006

Elia Kazan


Um pouco por influência do meu blog anterior...lembrei-me de referenciar, esporadicamente, algum cineasta, actor, actriz, músico ou escritor.
Desta feita, e porque estamos a 7 de Setembro (data de nascimento do mesmo) faço referência a Elia Kazan, realizador de três filmes que aprecio bastante: "Splendor in the Grass", "East of Eden" e "Viva Zapata!"
Deixo também a salvaguarda de que, embora grande cineasta, Elia Kazan ficou conhecido por ser um grande delator, pois num acto de cobardia, tendo militado no partido comunista, para salvar-se nos interrogatórios forneceu aos acusadores nomes de alguns companheiros seus, para que fossem investigados. Em suma, vendeu a alma ao diabo, ou seja, ao senador MacCarthy.
Esquecendo este infeliz episódio, lembrei-me de Elia Kazan porque os filmes que já referi fazem parte de uma lista extensa de grandes obras cinematográficas (na minha opinião), assim como fazem parte da minha adolescência, pois recordo-me bem de os ter visto pela primeira vez no canal 2.

Biografia:
Elias Kazanjoglou, cineasta turco, nasceu em Constantinopla, actual Istambul, no dia 7 de setembro de 1909.

Filmografia:

1976 - Last tycoon, The
1972 - Visitors, The
1969 - Arrangement, The
1963 - America, America
1961 - Splendor in the grass
1960 - Wild river
1957 - A face in the crowd
1956 - Baby doll
1955 - East of Eden
1954 - On the waterfront
1953 - Man on a tightrope
1952 - Viva Zapata!
1951 - A streetcar named desire
1950 - Panic in the streets
1949 - Pinky
1947 - Gentleman's agreement
1947 - Boomerang!
1947 - Sea of grass, The
1945 - A tree grows in Brooklyn
1937 - People of the Cumberland, The (curta-metragem)

"Elia Kazan não pode ser propriamente confundido com cinema de histórias simples, leves e até tranquilizantes. O desconcerto, o tumulto, a convulsão e a revolução no mundo e na vida dos homens transpiram em cada linha de diálogo presente nos seus filmes, tal como a ira, a paixão, o amor, o ódio, a adoração, a ambição e a harmonia em cada expressão emocionada que enche o rosto de cada personagem. Tudo nos arrebata e afunda nas cadeiras. Tudo é assim no cinema de Kazan."

Ricardo Jorge Tomé

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1 Comments:

Blogger d. said...

Gostei de ler! Desconhecia a história por completo!

Beijo

[Restante comentário censurado pela lua obscura]

1:38 da tarde  

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