sábado, dezembro 09, 2006

Le temps qui reste


Le Temps qui Reste (O Tempo que Resta)

Realização:
François Ozon

Elenco:
Melvil Poupaud
Jeanne Moreau
Valeria Bruni Tedeschi












Sinopse:
Romain é um fotógrafo de 30 anos que, depois de um desmaio durante uma sessão, descobre que tem uma doença incurável e em fase terminal. Com apenas alguns meses de vida, resta a Romain a aceitação...ou a negação.












Comentário:
Pensar num filme em que o protagonista se debate com uma doença terminal, será consequentemente pensar em melodramas banais, vistos e revistos no cinema. Mas com François Ozon é tudo muito diferente, não caímos na banalização fácil da dor nem no choro exacerbado. Pelo contrário, Ozon mostra-nos a luta do protagonista de uma forma crua, onde este vai do cinismo e da crueldade, na forma como trata quem o rodeia, até à entrega e à aceitação humanas.
François Ozon representa aquele tipo de cineasta, se é que o podemos categorizar, que conta histórias de vida, com tudo aquilo que estas podem carregar de força ou declínio. Ozon, como muitos cineastas europeus, fala, em suma, de vida real, de quotidianos abalados, de vivências perturbadas pelas agruras da existência humana.
Por esse motivo, gosto muito de Ozon, assim como gosto muito de cinema francês, assim como gosto muito de cinema independente. Porque gosto de ver as possibilidades daquilo que pode suceder, porque nem sempre apetece a ficção, nem sempre apetece fugir...

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1 Comments:

Blogger sandra said...

Quero apenas dizer-te que me parece escreveres cada vez melhor. Fluem as ideias no teu texto, perceb-se o que sentes. Gosto de te ler ;)

10:02 da tarde  

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