terça-feira, março 13, 2007


Little Miss Sunshine - Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos

Ano: 2006
País: EUA

Realização: Jonathan Dayton / Valerie Faris
Elenco:
Greg Kinnear
Toni Collette
Steve Carell
Alan Arkin
Abigail Breslin
Paul Dano



Hollywoodland

Ano: 2006
País: EUA

Realização: Allen Coulter

Elenco:
Adrien Brody
Diane Lane
Ben Affleck
Bob Hoskins





The Covenant - O Pacto

Ano: 2006
País: EUA

Realização: Renny Harlin

Elenco:
Steven Strait
Laura Ramsey
Sebastian Stan






Saw III - O Legado

Ano: 2006
País: EUA

Realização: Darren Lynn Bousman

Elenco:
Tobin Bell
Shawnee Smith
Angus Macfadyen





Comentário:

Little Miss Sunshine - Uma família composta por 6 pessoas, decide ir ao concurso "Little Miss Sunshine", na Califórnia, para satisfazer o desejo da jovem Olive, de 7 anos. Desta viagem resultarão uma série de peripécias que alterarão a vida desta família para sempre.
Não sendo grande apreciadora de comédias, esta talvez tenha sido a que mais me cativou nos últimos tempos, embora a premissa não seja completamente original.
O que surpreende neste filme é o conjunto de personagens caricatas, da família Hoover, que faz destes, precisamente, uma família fora dos parâmetros normais ou convencionais, e é talvez aqui que reside aquilo que caracteriza o cinema independente americano (já visto, de uma outra forma em "A lula e a baleia).
As interpretações são de todo geniais, desde o mais pequeno elemento da família, Olive, que faz uma aparição "surpreendente" no palco do concurso "Little Miss Sunshine", até ao mais velho, o avô viciado em cocaína, que treinou a neta para esta participação (e que valeu o merecido óscar a Allan Arkin).
A história recheada de bom humor, sem exageros e absurdos, acaba por culminar num drama familiar de uma família com lacunas nos seus relacionamentos e que nesta viagem, na peculiar carrinha amarela, se aproxima e desbrava os territórios do silêncio e das angústias de cada personagem.
Hollywoodland- O actor George Reeves (Ben Affleck), o Super Homem na série de televisão "As Aventuras de Super-homem", morre na sua casa em Hollywood Hills. Sendo o caso encerrado pela polícia, que crê num possível suicídio, a mãe de George contrata um detective (Adrien Brody) para descobrir as verdadeiras circunstâncias da morte do filho.
Baseado numa história verídica, Hollywoodland, pretende ser uma espécie de filme noir, mas torna-se cansativo, com uma duração exagerada e contornando até à exaustão a insatisfação do actor, numa carreira que não dá frutos, em paralelo com a própria vida insatisfeita do detective que a investiga, para nos dar um final por demais óbvio.
The Covenant- Em 1962, na Colónia de Ipswich, Massachusetts, cinco famílias com poderes incalculáveis fizeram um pacto de silêncio. Uma destas famílias foi banida e a sua descendência desapareceu sem deixar rasto. "O Pacto" conta a história dos Filhos de Ipswich, quatro jovens estudantes de uma academia, que estão ligados pelos seus ancestrais sagrados.
Um filme "gótico" na aparência, com cores entre o azul e o cinzento, a pretender apelar para o terror e a fantasia, acaba por ser mais um teen thriller, teen drama ou teen horror, igual a tantos outros, até nas fracas interpretações. Mas atenção, porque o realizador deixou-nos um final aberto, o que possibilita uma sequela, que creio poder tornar-se um martírio.
Saw 3 - Mais uma aventura de Jigsaw, o mestre dos jogos sangrentos e cruéis e desta vez, da sua aprendiz Amanda.
Este "Saw 3" não me desiludiu, mas também não me encheu de júbilo e satisfação. Embora os jogos continuem a ser muito dramáticos e muito originais de tão bizarros que são, também são cada vez mais sangrentos.
O filme tem o seu mérito, mas continuo a preferir o primeiro filme da trilogia, com um terror mais psicológico, menos slasher, ou seja, mais apurado.

Etiquetas:

7 Comments:

Blogger bateman said...

POis bem, se tb eu fui fã de Little Miss Sunshine, apesar de ter gostado mais da personagem de Paul Dano do que de Alain Arkin. Ja no que diz respeito a Saw 3 e The COnvenant foram filmes que me desiludiram imenso, se bem que as minhas expectativas relativas ao 2 eram nulas. Ja hollywoodland, foi um filme mediano, apesar de salientar que mais uma vez gostei muito da interpretaçao de Brody.

1:48 da tarde  
Blogger serotonina said...

Também não sou grande apreciadora de comédia mas este tipo conquistou-me, de certeza. Já há tempos vi uma bastante interessante o Eulogy, que recomendo.
Quanto ao Hollywoodland não vi embora esteja sempre pé atrás quando o Ben Afflek entra.
O Saw, vi e acho que as sequelas estãoa a ficar mais humanizadas e menos emocionantes, menos cerebrais!
Boas fitas e beijinhos

1:48 da tarde  
Blogger Arpedro said...

Finalmente aqui estou!!!
Com uma ausência tão longa da minha parte, vou demorar a pôr em dia todos os teus posts, especialmente, porque vês filmes atrás de filmes.
Como eu tenho pouco tempo para isso, os teus conselhos caem sempre bem e não me tenho sentido defraudada.
Beijo grande, linda Lua.

9:43 da tarde  
Blogger Loot said...

O little miss sunshine, é lindo um dos meus preferidos do ano passado.
Quanto ao saw pessoalmente para mim tinham-se ficado pelo 1 o meu favorito, mas também vi o 2 e o 3, vêm-se bem, mas não é a mesma coisa.

8:49 da tarde  
Blogger Unknown said...

Olá! Foi uma visita rápida e a primeira…. só para dizer que gostei do blog e curiosamente vi ontem Little Miss Sunshine. Gostei bastante...talvez por ser uma comédia "marginal"…porque se ri enquanto se pensa. Bjinhos

1:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não assisti a O Pacto, então prefio não comentar pois posso acabar acusando o filme indevidamente. Quanto a Hollywoodland e Pequena Miss Sunshine, gosei de ambos (com destaque maior para o segundo, lógico!). Já Jogos Mortais 3, achei um desperdício de tempo e dinheiro fazer essa terceira parte. Passa longe dos dois primeiros.

(http://claque-te.blogspot.com): Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood.

Texto novo no Reação sobre atores que dirigem seus próprios filmes, para acessar:
http://reacaocultural.blogspot.com (na coluna claque-te).

11:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Apenas vi os dois primeiros que citas. Little Miss Sunshine foi uma agradável experiência, Hollywoodland é um filme sem grande razão de ser, embora seja sempre bom ver no ecrã Adrien Brody...

8:42 da tarde  

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