sábado, setembro 01, 2007

A Interpretação do Crime- Jed Rubenfeld

Sinopse:
Em 1909, o célebre psicanalista vienense Sigmund Freud desembarca em Nova Iorque.
Ao mesmo tempo, num sumptuoso apartamento na cidade, uma jovem é encontrada enforcada num lustre. No dia seguinte, outra jovem, Nora Acton, consegue escapar ao assassino, mas a histeria que desenvolve não lhe permite recordar-se do sucedido. O doutor Younger, o mais eminente psicanalista freudiano dos E.U.A., irá analisá-la sob a orientação do Mestre, e a pouco e pouco a complexa história familiar da rapariga vai sendo revelada.

Comentário:
Um livro policial com uma escrita fácil, para uma leitura leve e descontraída, mas que nos prende até à última página.
Entre personagens ficcionadas encontramos no livro Freud, Jung, Ferenczi e Brill, ou seja, personagens reais, psicanalistas conceituados e vamos sabendo algumas coisas a propósito de psicanálise entre outras curiosidades interessantes, sobre a vida em Nova Iorque no início do século XX e sobre a obra "Hamlet" de Shakespeare .

Excerto:
"A felicidade não tem segredos.
Os homens infelizes parecem-se todos. Algum desgosto há muito sofrido, um desejo negado, um golpe no orgulho, uma reluzente centelha de amor extinta pelo desprezo - ou pior, pela indiferença -, agarram-se a eles, ou o inverso, e, com isso, esses homens vivem envoltos no manto dos dias passados. O homem feliz não olha para trás. não olha para a frente. Vive no presente.
É aqui, porém, que reside a dificuldade. Há algo que o presente nunca pode dar: sentido. Os caminhos da felicidade e do sentido não são iguais."

Etiquetas:

7 Comments:

Blogger Ruben Bike said...

Hi... nice blog... buen blog... saludos desde Mexico

8:47 da tarde  
Blogger Arpedro said...

Bem, estás mesmo internacional. LOL.
Lê-lo-ei um destes dias.

Beijos

10:16 da tarde  
Blogger LF said...

Não é por qualquer tipo de preconceito, mas o policial não é decididamente o meu género.

Talvez esteja errado, mas tenho a ideia de que grande parte das tramas são um tanto standardizadas e repetitivas. A qualidade literária varia, mas raramente é de deslumbrar.

Mas acredito que existam muitas excepções a este padrão, e que seja eu que não as tenha tido oportunidade de conhecer.

11:33 da manhã  
Blogger PostScriptum said...

"Os caminhos da felicidade e do sentido não são iguais." Eu diria que esta frase poderá definir o livro - que irei ler -, embora partilhe da opinião do comentador anterior. Raramente se encontra um policial de qualidade.
Beijinhos, S.

5:50 da tarde  
Blogger Belinha Fernandes said...

Olá Lua!!Não me pareces nada obscura: Tindersticks e O fio da navalha são duas enormes coincidências nos nossos blogs.Quanto a Prison Break apenas vi esta 2ª série e comecei renitente mas para o meio estava agarrada- embora não tanto como com a 24...que é daqui a uns minutos!!

10:09 da tarde  
Blogger Unknown said...

Na sequência deste livro, queria deixar uma sugestão de uma outra obra que se chama "Quando Nietzsche chorou" de Irving Yalom.
Aborda uma ficção psicoterapêutica protagonizada pelo psiquiatra Joseph Breuer e o filósofo Friedrich Nietzsche. É um livro muito bem escrito por um autor que tem formação e prática psicanalítica.

5:26 da tarde  
Blogger neva said...

cheguei agora ao teu blog pelo quero estar sempre nas nuvens e gostei, vou passar a dar aqui umas olhadelas :)

2:26 da tarde  

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