quinta-feira, setembro 28, 2006

Death Cab For Cutie


Vale a pena ouvir, vale a pena comprar, eu ando completamente embrenhada... E como diz Ricardo Jorge Tomé:

"Bom quase óptimo

Depois de "Transatlanticism" seria sempre difícil igualar ou superar as expectativas aos demais. A mim, contudo, se não suplantou pelo menos garantiu pleno regozijo e excelentes horas de música a cilindrar-me as emoções. "Plans" é bom. É muito bom, mesmo. Em loop constante, faixa-a-faixa, nos headphones, na rádio...

Pontos fortes:
Delicadeza combinada com crescendos orquestrais e uma voz delicodoce sempre sobre melodias de ficar no ouvido.

Pontos fracos:
Para os não apreciadores ? tudo. Para os fãs de "Transatlanticism" ? não ser igual-igual-igual a "Transatlanticism"; Para os restantes ? simplesmente muito pouco há que não justifique a compra na loja ou baixá-lo por inteiro num qualquer carrinho de compras na net.

A reter:
"Different Names for the Same Thing"; "Ill Follow You into the Dark"; "Your Heart is an Empty Room".

Alegações finais:
"Plans" demonstra que no planeta indie-pop-rock de características singelas e tom confessional há ainda muito a dizer e grande parte está a ser dito pelos Death Cab For Cutie. Venha o próximo!"

Ricardo Jorge Tomé


Someday You Will Be Loved

I once knew a girl
In the years of my youth
With eyes like the summer
All beauty and truth
In the morning I fled
Left a note and it read
Someday you will be loved.

I cannot pretend that I felt any regret
Cause each broken heart will eventually mend
As the blood runs red down the needle and thread
Someday you will be loved

You'll be loved you'll be loved
Like you never have known
The memories of me
Will seem more like bad dreams
Just a series of blurs
Like I never occurred
Someday you will be loved

You may feel alone when you're falling asleep
And everytime tears float down your cheeks
But I know your heart belongs to someone you've yet to meet
Someday you will be loved

You'll be loved you'll be loved
Like you never have known
The memories of me
Will seem more like bad dreams
Just a series of blurs
Like I never occurred
Someday you will be loved

You'll be loved you'll be loved
Like you never have known
The memories of me
Will seem more like bad dreams
Just a series of blurs
Like I never occurred
Someday you will be loved
Someday you will be loved

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segunda-feira, setembro 25, 2006

Ser professor ou não Ser

A profissão de professor já não é o que era. Os alunos não nos oferecem maçãs, oferecem-nos sim, algumas dores de cabeça. O professor não é intocável, pelo contrário, vive no limbo entre as queixas dos pais e as queixas dos filhos. Ser professor já não é só uma arte, a arte de ensinar, de transmitir conhecimento. É às vezes uma provação, um desgaste. O professor entra na escola às 8.00 da manhã, sai às 19.00, corre para casa, janta, prepara aulas e dorme, muitas vezes um sono desasossegado, a pensar já no dia seguinte, na turma difícil que vai ter a meio da manhã, na matéria complexa que vai ter de ensinar subtilmente para não cansar, nas estratégias a usar, nos conflitos a gerir.
Ser professor é ser mil personagens disfarçadas, é rir e chorar, é rejuvenescer, mas também envelhecer.
Ser professor foi uma opção inicial, agora é por vezes uma obrigação, um querer e não querer, um poder e não poder. O caminho do professor é cheio de pedras a transpor, é um caminho de luta entre a incerteza e a dúvida, por oposição à maravilha e ao deslumbramento de ensinar, de marcar a vida dos alunos.
Ontem vi, pela segunda vez, "O sorriso de Mona Lisa", e hoje, ao chegar a casa, depois de ter passado o dia entre "mil" matérias e dezenas de alunos, revisitei a amargura que reside na dificuldade de ser professor...

(...)"Professor sou-o por fatalidade. Mas alguma coisa se me impõe na avidez dos alunos que me escutam, na necessidade de responder à sua descoberta do mundo - e assim me invento o professor que não sou, e eles imaginam em verdade o que é em mim só ficção."(...)
Vergílio Ferreira

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"O Sorriso de Mona Lisa"

Uma professora serve de inspiração para as suas alunas, após decidir lutar contra normas conservadoras do colégio em que trabalha.

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"Mentes perigosas"

LouAnne Johnson é colocada como professora de um grupo de rebeldes adolescentes que aceitam o insucesso como forma de vida. Determinada em ganhar-lhes a confiança e a fazer a diferença nas suas vidas, LouAnne não olha a meios para atingir fins aprendendo, no limite, algumas duras lições.

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"Clube dos poetas mortos"

Um carismático professor de literatura chega a um conservador colégio, onde revoluciona os métodos de ensino ao propor que os seus alunos aprendam a pensar por si mesmos.

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"O Clube do Imperador"

William Hundert é um professor, verdadeiramente apaixonado pelo seu trabalho, que crê firmemente que a vida de um cidadão deve ser regida por princípios de integridade.
Esta é a mensagem que tenta transmitir aos seus alunos. Contudo, o seu método de ensino vai ser posto à prova por um novo aluno, Sedgewick Bell, filho de um Senador, que entra em confronto directo com o professor e tenta arrastar os colegas nos seus actos de rebeldia. O desafio a que Hundert se propõe é modificar o carácter rebelde de Sedgewick, e ganhar a sua confiança.

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sábado, setembro 23, 2006

Terror Slasher? Déjà Vu...

Ontem à noite resolvi ver o filme "The Butcher". E como é usual, neste género de filmes, fiquei com a sensação de déjà vu. E recordei-me de alguns filmes que vi, com argumentos semelhantes, embora devam existir mais uns quantos dentro do género que não vi ou não conheço.
Sendo assim...com ligeiras diferenças...

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Massacre no Texas/ The Texas Chainsaw Massacre
Realização: Tobe Hooper

Sinopse:
Viajando por estradas secundárias do Texas, um grupo de amigos, segue por um desvio e encontra um maníaco com uma serra eléctrica.

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Escolha Perigosa / Wrong turn
Realização: Rob Schmidt

Sinopse:
Chris vai para uma entrevista de emprego quando é obrigado a parar devido a um acidente na auto-estrada. Para não chegar atrasado, toma um atalho por uma estrada em más condições, onde encontra um grupo de amigos com os pneus do carro furados. Juntam-se para procurar auxílio, mas descobrem que podem ter sido vítimas de uma terrível armadilha...

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A Casa dos 1000 cadáveres / House of 1.000 Corpses
Realização: Rob Zombie

Sinopse:
Dois jovens casais perdem-se em estradas secundárias da América em busca de uma lenda local conhecida por Dr. Satã. Completamente isolados, deparam-se com uma bizarra família de psicóticos...

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A Casa de Cera / House of wax
Realização: Jaume Collet-Serra

Sinopse:
Uma viagem para um dos maiores jogos de futebol da faculdade transforma-se no pior para Carly, Paige e os seus amigos, quando estes decidem acampar durante a noite antes de se dirigirem para o jogo.

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Wolf Creek
Realização: Greg McLean

Sinopse:
Era suposto serem as férias de uma vida na Austrália, mas para o trio de jovens Liz, Kristy e Ben foi um verdadeiro pesadelo. Ao regressarem do Parque Nacional Wolf Creek, não conseguiram pôr o carro em andamento, e só lhes restou esperar por auxílio. Quando chega Nick, um camionista local, pensaram estar a salvo, mas as intenções de Nick eram outras...

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The butcher
Realização: Edward Gorsuch

Sinopse:
Numa viagem de diversão para Las Vegas, um grupo de jovens vê-se envolvido num horrível acidente. Com uma das raparigas mortas, os restantes vêem-se perseguidos por um louco assassino. A casa onde acabam por refugiar-se, acaba por ser a casa do assassino...

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A Cabana do Medo / Cabin fever
Realização: Eli Roth

Sinopse:
Para aproveitar as férias antes da entrada na faculdade, os amigos Jeff, Karen, Paul, Marcy e Bert decidem embarcar numa aventura na montanha. Instalam-se numa cabana, mas Karen adoece. Na sua pele formam-se bolhas e algo dentro dela começa a perfurar a carne. Em desespero, o resto do grupo decide fechá-la na cabana, mas qualquer um deles pode já estar infectado.

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quarta-feira, setembro 20, 2006

Retratos do amor (8)
















Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Pablo Neruda

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Retratos do amor (7)

Glorifiquei-te no eterno.
Eterno dentro de mim
fora de mim perecível.
Para que desses um sentido
a uma sede indefinível.

Para que desses um nome
à exactidão do instante
do fruto que cai na terra
sempre perpendicular
à humidade onde fica.

E o que acontece durante
na rapidez da descida
é a explicação da vida.

Natália Correia

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Retratos do amor (6)

O corpo não espera. Não. Por nós
ou pelo amor. Este pousar de mãos,
tão reticente e que interroga a sós
a tépida secura acetinada,
a que palpita por adivinhada
em solitários movimentos vãos;
este pousar em que não estamos nós,
mas uma sede, uma memória, tudo
o que sabemos de tocar desnudo
o corpo que não espera; este pousar
que não conhece, nada vê, nem nada
ousa temer no seu temor agudo...

Tem tanta pressa o corpo! E já passou,
quando um de nós ou quando o amor chegou.

Jorge de Sena

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Retratos do amor (5)

Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um

- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum.

Eugénio de Andrade

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Retratos do amor (4)

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

Pablo Neruda

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terça-feira, setembro 19, 2006

Retratos do Amor (3)


Amor, palavra aguda que agudiza o espírito e o coração.

Falamos tanto de amor, de paixão e de desejo, que na confusão dos dias acabamos a falar de carinho, amizade e ternura.
O Ser Humano é complexo, ou faz por tornar-se complexo, quando fala da razão e do coração.
O Ser Humano chega a ser idiota, porque idealiza demais, sonha em quantidades exorbitantes, exige demais e no fim da estrada encontra uma encruzilhada que ele próprio construiu.
Depois pára, olha e sofre porque não sabe por onde ir.
A questão é que no fundo, bem no fundo da alma, sabe que caminho trilhar, mas tem medo e sente-se perdido porque recriou a confusão, o desconforto e a indecisão.
No Ser Humano reside o masoquismo e a auto-compaixão tão exacerbados que prefere desconstruir o processo da certeza e construir o processo da indefinição.
E, ao tomar uma decisão, podem daí advir uma série de resultados:
1º Tomou a decisão certa, mas não sente, porque construiu a estrutura da confusão, e só o saberá definitivamente quando a vida lho provar.
2º Tomou a decisão errada, mas não sabe, porque está demasiado embrulhado, só o saberá quando a vida lho ensinar.
3º Não tomou nenhuma decisão e a vida (ou ele próprio) ensinou-o bem ensinado, ficou sozinho, a lamentar-se e a comprazer-se na sua própria dor (masoquista), a dor do que perdeu, do que não quis evitar, do que não soube conquistar ou segurar.

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Retratos do Amor (2)



"DESCONSTRUÇÕES"(Martha Medeiros)

Quando conhecemos uma pessoa, construímos uma imagem dela.
Esta imagem não tem a ver com o que a pessoa é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma.
É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos.
Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projectou em nós,desfazer-se deste amor, mais tarde,não será tão penoso.
Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo.
No final, sobreviverão as boas lembranças.
Mas se esta pessoa "inventou" uma personagem e você caiu na armadilha,aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido:a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.
Desconstruindo Flávia, desconstruindo Gilson, desconstruindo Marcelo...
Milhares de pessoas estão vivendo os seus dias aparentemente numa boa,mas por dentro estão desconstruindo ilusões;tudo porque se apaixonaram por uma fraude, não por alguém autêntico.
Ok, é natural que, numa aproximação, nós mostremos mais as nossas qualidades que defeitos.
Ninguém vai iniciar uma história dizendo:
muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco.
Nada disso, é a hora de fazer charme.
Mas isso é no começo.
Uma vez o romance engatado, aí as defesas são postas de lado e nós mostramos quem realmente somos, as nossas gracinhas e as nossas imperfeições.
Isso se formos honestos.
Os desonestos do amor são aqueles que fabricam ideias e atitudes, até que um dia se cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, atónito.
Quem se apaixonou por um falsário, tem que desconstruí-lo para se desapaixonar.
É um sufoco.
Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia,que você é capaz de se deixar confundir,que o seu desejo de amar é mais forte do que a sua astúcia.
Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento nobre e verdadeiro não chegou a existir.
Tudo não passou de uma representação ? e olha, talvez até não tenha sido por mal...
Pode ser que esta pessoa nem se conheça a si mesma, por isso ela se inventa.
Nós resistimos muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi especial.
Que sorte quando sabemos com quem estamos lidando:
mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.

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Retratos do Amor (1)




"Existem amores...e existe um amor especial, apenas uma vez nas nossas vidas... este tipo de amor pertence ao Céu, é incondicional e ele será para sempre... como uma marca cósmica, uma infinita lágrima de alegria e um abraço sem fim! O difícil é descobri-lo, discerni-lo, no meio das tempestades do nosso coração."
Autor Desconhecido

"De todas as formas de cautela, cautela no amor é talvez a mais fatal para a felicidade verdadeira".
Bertrand Russell

"... Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços, que rio
e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."
Carlos Drummond de Andrade

"Amar... é uma ocasião sublime para o indivíduo
amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se
um mundo para si, por causa de um outro ser; é
uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz,
uma escolha para longe."
Rainer Maria Rilke

Quadrilha
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história."
Carlos Drummond de Andrade


"Ah o amor ... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porquê..."
Carlos Drummond de Andrade

"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício."
Sthendal

"Quem tentar possuir uma flor, verá a sua beleza murchar. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso a terei para sempre."
Paulo Coelho

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sexta-feira, setembro 15, 2006

Penélope Cruz ganha prémio de melhor actriz


A actriz espanhola Penélope Cruz vai receber o prémio de melhor actriz na 10ª edição do Festival de Cinema de Hollywood.

A organização da mostra cinematográfica, que vai decorrer entre 18 e 23 de Outubro, anunciou hoje os galardões e juntamente com Penélope Cruz estará Sandra Bullock, seleccionada para melhor actriz secundária.

Robin Williams foi nomeado para o galardão de melhor actor, estando previsto que durante a cerimónia de gala, a decorrer a 23 de Outubro, receba o prémio carreira.

Este festival é uma espécie de ensaio sobre o que poderá ser a atribuição dos prémios Óscar.

In Portugal Diário

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quarta-feira, setembro 13, 2006

o que vi ultimamente e ainda não falei...

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Man About Town (Um Homem na Cidade)

Realização: Mike Binder
Sinopse: Jack Giamoro (Ben Affleck), um agente de talentos de topo em Hollywood, parece ter tudo: uma carreira de sucesso, dinheiro e uma mulher bonita. Mas ele sente que ainda falta qualquer coisa e começa a frequentar uma aula de escrita para explorar os seus sentimentos...

(Pareceu-me um filme banal ao nível do argumento e das próprias interpretações, onde deve destacar-se como o melhor de tudo o grande John Cleese, inconfundível e imparável.)

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Little Fish

Realização: Rowan Woods
Sinopse: Tracy Heart (Cate Blanchett) é uma ex-toxicodependente que trabalha, dorme e vive com a sua mãe em Little Saigon, Sydney, mas sonha com uma vida melhor. No entanto, a sua vida conhece uma reviravolta com o regresso inesperado do seu ex-namorado Jonny (Dustin Nguyen), as aspirações criminosas do seu irmão Ray (Martin Henderson) e a batalha da ex-estrela de futebol americano (Hugo Weaving) contra a droga.

(um filme razoável, com a mais valia na interpretação de Cate Blanchett, que sempre surpreende nos diferentes papéis em que se apresenta)

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Revolver

Realização- Guy Ritchie
Sinopse- Jake Green (Jason Statham) é um jogador com muita audácia, raramente lhe é permitido jogar em qualquer casino, porque ele é perigoso, um vencedor. Uma noite Jake e os seus 2 irmãos mais velhos, são convidados a participar num jogo privado. Um jogo que foi combinado para Jake perder com Macha, um criminoso e dono de casinos que não sabe jogar, mas ganha sempre porque as pessoas simplesmente não podem perder com ele. Mas Jake não tem medo de Macha e derrota-o num jogo rápido de risco...

(Muito ao estilo de Guy Ritchie, onde as histórias se interligam, com avanços e recuos. No entanto, demasiado complexo, de difícil compreensão, embora o cineasta considere precisamente o oposto.)
"The only way to get smarter is by playing a smarter opponent" Fundamentals of Chess

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terça-feira, setembro 12, 2006

"Volver"

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«'Volver' é uma homenagem aos rituais sociais praticados pelas pessoas da minha aldeia em relação à morte e aos mortos»
«Nunca aceitei a morte e nunca a entendi, mas creio que pela primeira vez pude encará-la sem medo»

Pedro Almodóvar

Filmografia (mais conhecida):

2004 - A Má Educação (La Mala Educación)
2002 - Fala com Ela (Hable con Ella)
1999 - Tudo Sobre a Minha Mãe (Todo sobre mi madre)
1997 - Em Carne Viva(Carne trémula)
1995 - A Flor do Meu Segredo(La Flor de mi secreto)
1993 - Kika (Kika)
1991 - Saltos Altos (Tacones lejanos)
1990 - Ata-me!(¡Átame!)
1988 - Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres al borde de un ataque de nervios)
1987 - A Lei do Desejo(La Ley del deseo)
1986 - Matador(Matador)
1984 - Que fiz eu para merecer isto? (¿Qué he hecho yo para merecer esto?)
1983 - Maus Hábitos (Entre tinieblas)
1982 - Labirinto de Paixões(Laberinto de pasiones)
1980 - Pepi, Luci, Bom y otras chicas del montón

Sobre "volver" as opiniões dividem-se, uns gostam muito, outros acham-no fraco. Eu, pessoalmente, gostei bastante, embora não seja o meu filme favorito de Almodóvar. (Prefiro "Matador", "Carne trémula", "Todo sobre mi madre" e "Tacones Lejanos")
Por isso deixo aqui o desafio:

"Qual o(s) teu(s) filme(s) favorito(s) de Pedro Almodóvar?"

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sexta-feira, setembro 08, 2006

Bom fim-de-semana e muitos beijos cinematográficos!!!

quinta-feira, setembro 07, 2006

Elia Kazan


Um pouco por influência do meu blog anterior...lembrei-me de referenciar, esporadicamente, algum cineasta, actor, actriz, músico ou escritor.
Desta feita, e porque estamos a 7 de Setembro (data de nascimento do mesmo) faço referência a Elia Kazan, realizador de três filmes que aprecio bastante: "Splendor in the Grass", "East of Eden" e "Viva Zapata!"
Deixo também a salvaguarda de que, embora grande cineasta, Elia Kazan ficou conhecido por ser um grande delator, pois num acto de cobardia, tendo militado no partido comunista, para salvar-se nos interrogatórios forneceu aos acusadores nomes de alguns companheiros seus, para que fossem investigados. Em suma, vendeu a alma ao diabo, ou seja, ao senador MacCarthy.
Esquecendo este infeliz episódio, lembrei-me de Elia Kazan porque os filmes que já referi fazem parte de uma lista extensa de grandes obras cinematográficas (na minha opinião), assim como fazem parte da minha adolescência, pois recordo-me bem de os ter visto pela primeira vez no canal 2.

Biografia:
Elias Kazanjoglou, cineasta turco, nasceu em Constantinopla, actual Istambul, no dia 7 de setembro de 1909.

Filmografia:

1976 - Last tycoon, The
1972 - Visitors, The
1969 - Arrangement, The
1963 - America, America
1961 - Splendor in the grass
1960 - Wild river
1957 - A face in the crowd
1956 - Baby doll
1955 - East of Eden
1954 - On the waterfront
1953 - Man on a tightrope
1952 - Viva Zapata!
1951 - A streetcar named desire
1950 - Panic in the streets
1949 - Pinky
1947 - Gentleman's agreement
1947 - Boomerang!
1947 - Sea of grass, The
1945 - A tree grows in Brooklyn
1937 - People of the Cumberland, The (curta-metragem)

"Elia Kazan não pode ser propriamente confundido com cinema de histórias simples, leves e até tranquilizantes. O desconcerto, o tumulto, a convulsão e a revolução no mundo e na vida dos homens transpiram em cada linha de diálogo presente nos seus filmes, tal como a ira, a paixão, o amor, o ódio, a adoração, a ambição e a harmonia em cada expressão emocionada que enche o rosto de cada personagem. Tudo nos arrebata e afunda nas cadeiras. Tudo é assim no cinema de Kazan."

Ricardo Jorge Tomé

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segunda-feira, setembro 04, 2006

Livros no cinema

E como estamos habituados a adaptações de livros...aqui seguem três que em breve surgirão na tela:

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Eragon - Realizado por Stefen Fangmeier, baseado no livro homónimo de Christopher Paolini. (a estrear em Dezembro)

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Arthur and the Minimoys - Realizado por Luc Besson, baseado no livro homónimo do mesmo.

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Parfum - Realizado por Tom Tykwer. Baseado no livro "O Perfume" de Patrick Süskind

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Filmes de férias

Não tendo passado pelas salas de cinema, apenas aproveitei e vi algumas coisa em DVD. Aqui seguem os filmes vistos no mês de Agosto:

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Transamerica - Duncan Tucker

A luta de um homem cujo maior desejo é fazer a cirurgia de mudança de sexo, para tornar-se assim mulher, e que vê as suas prioridades alteradas quando descobre que tem um filho.
Um filme bem caricato, onde se destaca a representação fantástica da "dona de casa desesperada" Felicity Huffman.

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Relatório Kinsey (Kinsey) - Bill Condon

Baseado na vida real de Alfred Kinsey, zoólogo norte-americano, o filme revela-nos o papel que o mesmo teve no campo das pesquisas sobre a sexualidade humana nos E.U.A.
Um filme ousado com a brilhante interpretação de Liam Neeson.

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Café e Cigarros (Coffee and Cigarettes ) - Jim Jarmusch

Um fantástico elenco que, em histórias separadas, se senta à mesa discutindo, para além dos efeitos do café e dos cigarros, outros temas do mais absurdo que se possa pensar.
Um filme "alucinado" onde podemos encontrar Tom Waits e Iggy Pop numa das "mesas".

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Relações imorais (Conversations With Other Women) - Hans Canosa

História de um casal que se encontra numa festa de casamento, e da atracção que se vai desenvolvendo entre os dois, culminando em entrega e revelação.
Um filme curioso, mas não imprescindível, com a presença de uma grande actriz Helena Bonham Carter.

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O que direi olhando para ti (Things You Can Tell Just by Looking at Her) - Rodrigo García

Cinco histórias fortes, com alguns elos de ligação, e com a presença de algumas grandes actrizes como Glenn Close e Holly Hunter.
Um filme forte com histórias de alguma densidade que derivam da personalidade peculiar de cada personagem.

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O Tigre e a neve (La Tigre e la Neve) - Roberto Benigni

História de um poeta, Attilio, completamente apaixonado por Vittoria, com quem sonha todas as noites, e que um dia recebe a chamada de que a mesma está em Bagdad moribunda, devido a um bombardeamento na guerra do Iraque. E aqui começa a sua verdadeira odisseia na conquista de um grande amor.
Mais um grande filme, doce e singelo, como só Begnini consegue fazer.

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Candy - Neil Armfield

História de um grande amor entre Candy, uma jovem pintora e Dan, um jovem poeta, ambos toxicodependentes, e do percurso decadente provocado pela dependência que outros filmes já nos mostraram.
Um filme com um argumento pouco original, mas com uma boa interpretação da parte dos actores Heath Ledger e Abby Cornish.

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Identidade Kubrick (Colour Me Kubrick)- Brian W. Cook

Baseado na história verídica de Alan Conway, um homem que se fez passar pelo realizador Stanley Kubrick.
Um filme com alguma piada, embora um pouco exagerado, que conta com a participação de John Malkovitch no papel principal.

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